quarta-feira, 30 de abril de 2008

O Amor ao Próximo


O Amor ao Próximo

Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei.

Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “Não matarás”, “Não furtarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei.

Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.

Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos. Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou. Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está em pé ou cai. E ficará em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar.

Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus. Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.

Por esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de mortos. Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito:

“ ‘Por mim mesmo jurei’,

diz o Senhor,

‘diante de mim

todo joelho se dobrará

e toda língua confessará

que sou Deus’ ”.

Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.

Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. Como alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o considere; para ele é impuro. Se o seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu. Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência. Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.

Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua. Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair.

Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque não come com fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.

Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo. Pois também Cristo não agradou a si próprio, mas, como está escrito: “Os insultos daqueles que te insultam caíram sobre mim”. Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus.

Paulo, o apóstolo.

(Carta aos Romanos, caps. 13:8 a 15:7)


quarta-feira, 23 de abril de 2008

SE COM ELE SOFREMOS


23 de Fevereiro

Leia em sua Bíblia: Romanos 8.12-17

SE COM ELE SOFREMOS

"Ora, se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo: se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados". (v. 17)

Aqui fala-se da grande glória e honra dos cristãos. Quem poderá louvar e exprimir isto como convém? Na verdade, palavras não podem exprimi-lo e mente alguma é capaz de compreendê-lo.
Mas aqui deparamo-nos também com uma enorme fraqueza em nós. Porque se realmente crêssemos nisso e não tivéssemos dúvida alguma a respeito disso, de que deveríamos ter medo e quem pretenderia ou poderia fazer-nos mal? Pois quem pode dirigir-se a Deus, dizendo: "Tu és meu Pai amado e eu sou tue filho", esse seguramente poderá resistir a todos os demônios do inferno e de coração alegre fará pouco caso das ameaças do mundo. Porque nesse Pai ele tem um Senhor diante do qual todas as criaturas tremem e sem o consentimento do qual, nada podem fazer. Ele, igualmente, recebe aquela herança e aquele reino que criatura alguma pode danificar ou estragar. Paulo acrescenta, todavia, estas poucas palavras, "se com ele sofremos", para nos dizer que assim devemos viver neste mundo, dando mostras de que somos filhos devotos e obedientes, que não vivem segundo a carne, mas que, por causa do reino suportam aquilo que lhes sobrevém e que mortifica a carne. Se assim for, então devemos e podemos nos consolar e realmente alegrar com estas palavras: "Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus (para que não sigam a carne) são filhos de Deus" (Romanos 8.14).

Textos gentilmente cedidos por: CIL - Comissão Interluterana de Literatura

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pleito aos meus amigos


Pleito aos meus amigos

Por: Fabrício Carpinejar

O amigo é aquele que tem todos os motivos para desistir de você e não desiste. Você fez por merecer a separação. Exagerou. Afastou o abraço, gritou que ele não o compreende. Mas o amigo entende até na incompreensão. Aguarda entender.

Eu preciso de um amigo que não me renuncie quando já desisti. Que me lembre de não desistir. Que seja insistente como o esquecimento dos velhos. Que desperte o meu humor no desespero, que se desespere com a ausência de notícias.

Um amigo que não numere as páginas do livro. Toda página pode ser a mesma. Um amigo que sopre meu rosto perto de sua boca, como uma gaita de mão. Um amigo capaz de esconder seu amor para proteger a amizade e de me aconselhar a seguir o que ele tinha vontade.

Um amigo que desconheça minha infância para repeti-la, que conheça minhas dores para não tocá-las, que assobie minha alegria para alardeá-la. Que não me torture com os meus defeitos. Que me perdoe por não ser como ele. Aliás, que me agradeça por não ser igual a ele.

Um amigo que não use meus segredos para ganhar outros amigos. Um amigo que abra o vidro do carro para apanhar o resto do céu. Que cante alto no volante no momento em que ansiava pelo silêncio e me obrigue a dispensar a timidez para desafinar junto. Na estrada, o vento também canta de olhos fechados.

Um amigo com cheiro de cortina. Isso: cheiro de cortina, com a experiência de enrolar várias e várias vezes o corpo na cortina. E que tenha recebido beijos dos pais com o tecido arregalado no rosto. Quem se escondeu na cortina deu giros dentro de si e de seus problemas e aprendeu a regressar.

O amigo do primeiro desejo, não do último. O amigo que não me espera no recreio, o amigo que me espera no final da aula. O amigo que é a haste do mar, que não fica de pé no barco, para não desequilibrá-lo.

Não quero um amigo que fuja na primeira ofensa, que se isole ofendido num canto, amarrado no orgulho, condicionado às palavras. Um amigo que não fale por mim, que fale através de mim. Não quero um amigo que me ofenda porque não atendi suas expectativas.

Amigo não tem expectativa, tem esperança. O amigo vai procurá-lo não sendo necessário. Vai aumentá-lo enquanto está diminuído e vai diminuí-lo para preveni-lo da ambição.

O amigo é do contra ao seu lado. O amigo dirá as verdades por respeito, não se eximirá de opinar, tudo com zelo e contenção. Não abandonará a corda da pandorga ainda que ela sirva de fio telefônico para chuva.

Tive amigos que se fecharam, desapareceram, que me trocaram por uma fofoca, que chegaram à porta e recuaram ao portão. Esses amigos não foram amigos, se é amigo só depois da amizade. Depois de sofrer com a amizade. O amigo é como um irmão, que se briga feio, se discute aos pontapés e palavrões e volta a se falar. Volta a se falar porque é irmão.

O amigo sempre volta. Pensando bem, não volta, nunca saiu do lugar. Ele é a rua que atravesso para chegar em casa.

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Se há uma pessoa assim no seu caminho, já é um motivo para você falar com Deus todos os dias.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Conselhos para sobreviver ao mundo gospel.


Conselhos para sobreviver ao mundo gospel.

Por: Ricardo Gondim.

O mundo gospel se torna cada dia mais patético; distante do protestantismo; em rota de colisão com o cristianismo apostólico; transformado numa gozação perigosa; adoecendo e enlouquecendo milhares que são moídos numa engrenagem que condena a um duplo inferno.

Não consigo responder a todas as mensagens que entopem minha caixa postal. Milhares pedem socorro. Eu precisaria ter uma equipe de especialistas, todos me ajudando a atender os que me perguntam: “ a maldição do pastor vai pegar mesmo?”; “é preciso aceitar as patadas que recebo do púlpito?”; “em nome da evangelização, devo aturar esses sermões ralos?”.

Realmente não dá mais. A grande mídia propaga o que há de pior entre os evangélicos com petição de dinheiro, venda de “Bíblias fantásticas”, milagres no atacado e simplismos hermenêuticos. As bobagens alcançaram níveis intoleráveis.

O que fazer? Tenho algumas idéias.

Aconselho que os crentes parem de consumir produtos evangélicos por um tempo. Não compre Cd de música ou de pregação - inclusive os meus. Deixe os livros evangélicos encalharem nas prateleiras - idem, para os meus. Depois que baixar a poeira do prejuízo, ficará notória a diferença entre os que fazem missão e os que só negociam.

Não vá a congressos - inclusive o que eu promovo. Passe ao largo dos "louvorzões". Não sintonize o rádio. Boicote todos os programas na televisão. Não comente, nem critique, a pregação de pastores, bispos, evangelistas e apóstolos. Afaste-se! Silencie! Desintoxique mente, alma e espírito da linguagem, pressupostos e lógicas da "teologia da prosperidade". Volte a ler a Bíblia sem nenhum comentário de rodapé. Alimente seu interior em pequenos grupos. Reúna-se com gente de bom senso.

Estanque seus dízimos e ofertas imediatamente. Repense com absoluta isenção onde vai dar dinheiro. Mas prepare-se; no instante em que diminuírem as entradas, os lobos vestidos de pastor subirão o tom das intimidações. Não tenha medo.

Faça essa simples auditoria antes de investir o seu suor em qualquer igreja ou ministério:

  • Quanto tempo é gasto no culto para pedir dinheiro?
    A hora do ofertório vem acompanhada de uma linguagem com “maldição, gafanhoto ou licença legal para ataques do diabo”?
    Prometem-se “prosperidade, colheita abundante, bênção, riqueza”, para os que forem fiéis?
    Existe alguma suspeita na administração dos recursos arrecadados? – Lembre-se que há dois níveis de integridade: o ético e o contábil. Não basta manter os livros em ordem; o dinheiro também só pode ser gasto no que foi arrecadado.

Se a resposta para alguma dessas perguntas for sim, ninguém deve se sentir culpado quando não der oferta.

So haverá arrependimento no dia em que os auditórios se esvaziarem junto com uma crise financeira - o monumental ufanismo evangélico precisa deflacionar.

Concordo, ninguém agüenta o jeito como as coisas estão.

Soli Deo Gloria.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CULTO AO TABERNÁCULO!


CULTO AO TABERNÁCULO!

Por: Caio Fábio, em 17/04/2008, site http://www.caiofabio.com/

Sabemos que quando este tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa eterna nos céus! — Paulo, aos Corintios (II).

Sou um ser em passagem. Habito um tabernáculo corpóreo que é herança de meus pais.

Entretanto, assim como o corpo deles [de meus pais] é terreno e corruptível, assim é também o meu.

Desse modo, estou envelhecendo; e meu corpo vai se desgastando; até que chegue o desgaste final; isso se nenhum acidente atingir o tabernáculo e encurtar seus dias de existência.

Aqui estou de passagem. Por isto é que estou no caminhar no Caminho, embora este meu caminhar seja ainda passageiro, posto que resulta de meu mover tabernacular.

Todos os dias vemos pessoas partirem para a eternidade. Entretanto, muitos de nós parecemos existir perenemente sob a ilusão da continuidade daquilo que é passageiro. Ou seja: existem no corpo como se o corpo fosse tudo o que existisse e importasse.

Ora, quem assim existe [apenas para o corpo, o tempo e o espaço] jamais terá poder e força para fazer as renuncias e as escolhas que somente acontecem se motivadas pela presença da eternidade em nós.

Sim! Não há poder para se viver o Evangelho no corpo [único lugar no qual ele deve ser vivido e pode ser vivido] sem que nosso espírito esteja impregnado pela glória da eternidade!

Desse modo [todos os dias] deixo àss coisas que somente julgam importantes os que pensam que a vida no tabernáculo terreno é a única que existe ou que importa; e, assim, abraço resolutamente os significados de meu edifício eterno, ao invés de sucumbir aos apelos do momento que têm o poder de embotar meu significado eterno.

Não adiante alguém tentar se enganar julgando que encontrará sentido para a fé em Jesus apenas na dedicação da vida as coisas deste mundo.

Não! Tal sentido não existe! Pois, o reino de Jesus tanto não é deste mundo, como também não vem com visível aparência; sendo real apenas para aqueles que têm consciência do significado das coisas que não aparecem.

Desse modo, digo:

Quem não se gloria na esperança da glória de Deus jamais se gloriará também nas próprias tribulações — conforme a recomendação de Paulo em Romanos cinco.

Assim, repito:

Sem consciência da transitoriedade de todas as coisas nenhum de nós jamais se alegrará em Deus na presente existência; a qual é cheia de tudo o que não é e não fica; servindo apenas para nos treinar para o que é e fica para sempre.

Neste mundo somente os que discernem o que não é conseguem obter entendimento a fim de privilegiarem as coisas que são.

Ora, o que é, não é muito; mas é tudo; pois, é por ser o que importa, e não por eleições feitas pela vaidade humana.

O que você privilegia? O tabernáculo que se desfaz ou o edifício que não perece?

Pense nisso a fim de que você não brigue por um camarote no Titanic enquanto ele está afundando!

Nele,

Caio

17/04/08

Lago Norte

Brasília

DF

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Lifehouse - Everthing - COM LEGENDA!!



Muito emocionante !!!

Você perguntou, eu respondi.

Você perguntou, eu respondi.

“O que é a ceia?”

(I Corintios 11:26) Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”.

Para responder o que é a Ceia é preciso entender o que foi a primeira Ceia. A primeira Ceia foi a comemoração da Páscoa ("E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça").

A Páscoa como todo sabemos é um ritual que se iniciou durante a retirada do povo hebreu do Egito, como proteção de Deus para o último juízo de Deus sobre Faraó, que foi a praga da morte de todos os primogênitos do Egito, inclusive dos animais ("E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.").

Ali estava “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" presente na Páscoa como sempre foi desde aquele fatídico dia, no Egito. O cordeiro pascal salvou a vida daquelas pessoas. O que sempre penso a este respeito é o seguinte: algum hebreu incrédulo não acreditou no que Moisés falou e não matou o cordeiro da páscoa e não aspergiu o seu sangue sobre as umbrais, e, ao mesmo tempo, vejo um egípcio que foi avisado por amigo hebreu sobre o juízo de Deus e sobre como Deus os livraria, e ele creu, e foi levado pelo hebreu à sua casa e salvou-se pelo poder redentor do cordeiro da páscoa. Isto não está escrito, mas certamente aconteceu, naquele dia de juízo.

Aquele cordeiro representava, era figura, do verdadeiro Cordeiro de Deus, que é nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

A ceia é comunhão com o Cordeiro, pois nos alimentamos da sua carne e do seu sangue, no sentido de que nos apossamos da grande salvação e grande libertação e tremenda justificação que ele nos dá, de graça, por amor, pois ninguém o obrigou a fazer o que fez, o sacrifício perfeito que agradou a Deus, pois era poderoso o suficiente para tirar o pecado do mundo e trazer salvação a todo o mundo e muito mais, enquanto que o cordeirinho da páscoa só salvava o primogênito que estivesse dentro da casa com os umbrais aspergidos.

A ceia é meditação, é reflexão, é lembrança, é consideração da grandeza da graça que nos salva.

A ceia é comunhão com os irmãos, com os santos, com aqueles que hão de herdar a salvação, é discernimento do corpo que é habitado pelo poderoso Espírito de Cristo, do Deus Pai. É comunhão com “a plenitude Daquele que a tudo enche em toda a existência”.

“Ela é santa? Por que?”

(Isaías 54:5) "Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra. "

Ela é santa porque quem a instituiu é o Santo de Israel, o Deus santo Todo-poderoso, ela é santa porque dá-se na presença daquele “nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”.

“Só pão e vinho? Por que?”

(Juízes 19:19) "Todavia temos palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta”.

Pão e vinho significam alimento. Não precisa ser especificamente pão e vinho, pois o alimento que queremos é para nossas almas a comunhão com o Senhor e com seus filhos. É pão, é vinho, é lavar-de-pés, é mesa, é água, é erva amarga, é carne de cordeiro. Mas isto são apenas símbolos, pois o que na verdade a ceia é comunhão com Deus e comunhão com os irmãos, é reflexão sobre a graça, é serviço aos irmão, é discernimento do corpo de Cristo, é saudade, é esperança em sua volta. Ele disse que não beberia vinho novamente até que voltasse e estivesse novamente conosco, até que se cumprisse o reino de Deus.

“Quando e onde ceiar?”

(Marcos 14:15) “E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e preparado; preparai-a ali”.

Jesus ceou num ‘grande cenáculo’ [grande refeitório ou grande sala de jantar] que foi cuidadosamente preparado para o evento, acho que devemos preparar o local cuidadosamente também para a finalidade. De resto, onde cear? Onde estiverem dois ou três reunidos em seu nome, pois é essa a condição ‘sine-qua-non’ para que a presença dele se torne real. E, estando ele presente porque não cear?

“Quem pode ceiar?”

(I Corintios 1:9) “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados [os coríntios, todos] para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor”.

Quem pode cear? Dois ou três reunidos em seu nome, qualquer dois ou três sem distinção. O pão é só pão para o que não tem fé, o vinho também não passa de aperitivo ou uma bebidinha para o que não tem fé. Portanto, não devemos nos preocupar com quem está participando da ceia. O traidor de Jesus não estava lá? O importante é a presença dEle, pois ele pode salvar, converter, mudar a natureza pecaminosa de quem quer que seja.


Celso Oliveira em 11/4/2008



quinta-feira, 10 de abril de 2008

A PEDRA








A PEDRA

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida,
dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, David matou Golias e
Michelangelo extraiu-lhes
a mais bela escultura...

E em todos esses casos,
a diferença não esteve na pedra,
mas no homem!

(Desconhecido...)

sábado, 5 de abril de 2008

Sola Scriptura


“Ah! Se Deus permitisse que a minha interpretação e a de todos os outros mestres desaparecessem, e que cada cristão pudesse chegar diretamente à Escritura apenas, e à pura palavra de Deus! Percebe-se já por essa tagarelice minha a incomensurável diferença entre a palavra de Deus e todas as palavras humanas, e como homem algum pode, com todas as suas palavras, adequadamente alcançar e explicar uma única palavra de Deus. Trata-se de uma palavra eterna e deve ser compreendida e meditada com uma mente silenciosa. Ninguém é capaz de compreendê-la a não ser a mente que a contempla em silêncio. Para qualquer capaz de fazê-lo sem comentário ou interpretação, meus comentários e os de todos os outros não seriam apenas inúteis, mas um estorvo. Vão para a própria Bíblia, caros cristãos, e não permitam que as minhas exposições e as de outros estudiosos sejam mais do que uma ferramenta que capacite a identificar de forma eficaz, de modo que sejamos capazes de compreender, experimentar e habitar a simples e pura palavra de Deus; pois apenas Deus habita em Sião”.

Discurso de Natal de 1522, Martinho Lutero.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Bem na fita...

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