Vem sobre mim, doce vento!
Vem com coragem
Vem calmo, lento
Sem demora, atento
Quero vento, quero vento
Quero tal avivamento
Mas não quero animar o vento
Quero o verdadeiro vento
Que sopra do Dono do vento
Quero a palavra não idealizada
Quero o vento gostoso da estrada
Que move a poeira... Um vento amigo
Não quero o vento do inimigo
Quero uma Palavra alimento
E não uma palavra "vento"
Quero uma Palavra sustento
Não quero terminar em lamento
Ao ver tão falso avivamento
Sem sombra de um vero vento
O Vento do Espírito Santo
O Vento que embala os santos
Quero vento, quero vento!
E não apenas viver dos momentos
Pois quem vive só de eventos
No final, de tudo, é vento!
domingo, 4 de outubro de 2009
Quero Vento!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Liturgia
Proveniente do grego clássico leitourgia (verbo leitourghéin; substantivo de pessoa: leitourgós) deriva da composição de laós jônico e ático leós (=povo) e de ergon (=obra). Traduzido literalmente significa “serviço prestado ao povo” ou “serviço diretamente prestado para o bem comum”. Usada no âmbito civil.
Em sua origem e termo indicava a obra, a ação ou a iniciativa assumida livremente por um particular (indivíduo ou família) em favor do povo, ou do bairro, ou da cidade, ou do Estado.
Com o passar do tempo, a mesma obra, perdeu, quer por institucionalização, quer por imposição, o seu caráter ‘livre’. Sendo assim, passou a ser chamado de ‘liturgia’ qualquer trabalho que importasse em ‘serviço’ mais ou menos obrigatório, prestado ao Estado ou à divindade (serviço religioso) ou a um particular. Assim existiam diversos tipos de liturgia como a apresentação do coro no teatro grego, o armamento do navio, o acolhimento de uma tribo nas ocasiões das festas nacionais, etc. Mais tarde no Egito, com esta palavra se entendia qualquer prestação pública de serviço e do século II a.C. também o serviço cultual prestado por pessoas para isto designadas.
Por "Liturgia" se entendia na Grécia clássica, isto é, pelo séc. VI antes de Cristo, um serviço público feito para o povo por alguém de posses. Este realizava tal serviço ou de forma livre ou porque se sentia como que obrigado a fazê-lo, por ocupar elevada posição social e econômica. Assim, eram "Liturgias" a promoção de festas populares, a promoção de jogos olímpicos ou o custeio de um destacamento militar ou de uma nave de guerra em momentos de conflitos.
A seguir, na época helenística, séc. III a I antes de Cristo, a palavra vai mudar de sentido. Ora, como sabemos, as palavras numa língua viva costumam mudar o seu significado ao longo do tempo, e isso podemos facilmente comprovar na nossa própria língua. Assim, na época helenística "Liturgia" vai passar a designar seja um trabalho obrigatório realizado por um determinado grupo como castigo por alguma desobediência contra o poder constituído, ou trabalho em reconhecimento a honras recebidas. Também por "Liturgia" começa-se a entender o serviço do servo para com seu senhor ou um favorzinho de um amigo para com o outro. E aqui o termo perde aquele caráter de serviço público, para a coletividade, que era seu componente essencial.
Todavia, nesta mesma época helenística, começamos a ver o termo "Liturgia" sendo usado cada vez mais em sentido religioso-cultual, para indicar o serviço que algumas pessoas previamente escolhidas prestavam aos deuses. E é precisamente neste sentido técnico de serviço que se presta a Deus que a palavra vai entrar no Antigo Testamento e, tempos mais tarde, será acolhida no mundo cristão.
De fato, no texto do Antigo Testamento em hebraico, traduzido ainda antes de Cristo para o grego (por volta do ano 200 em Alexandria, Egito) e chamado tradução dos LXX (porque, conforme se sustenta, foi traduzido por 70 homens sábios), "Liturgia" aparece cerca de 170 vezes, designando sempre o culto prestado a Javé, não por qualquer pessoa, mas apenas pelos Sacerdotes e pelos Levitas no Templo de Jerusalém. Já quando se refere ao culto prestado a Javé pelo povo, a palavra utilizada pelos LXX não é jamais "Liturgia", mas latría ou doulía. Isso por si só já nos indica que os tradutores dos LXX fizeram uma escolha consciente deste termo "Liturgia", dando-lhe um sentido técnico preciso para indicar somente o culto oficial destinado a Javé e realizado por uma categoria toda particular de pessoas reservadas para isso: os Sacerdotes hebraicos.
No Novo Testamento o termo "Liturgia" vai aparecer apenas 15 vezes: 05 vezes com significado profano; 04 vezes com significado ritual-sacerdotal; 03 vezes com significado de culto espiritual e ritual cristão (Rm 15,6); para Paulo, pregar o Evangelho é ação litúrgico-sacerdotal (Fl 2,17 a liturgia de fé, At 13,2). Encontramos aí o significado mais próximo ao que será chamado Liturgia Cristã: “oração comunitária da comunidade cristã”. E a razão de um tal desprezo dele pelo NT parece dever-se exatamente ao fato de "Liturgia" recordar de maneira muito clara e direta os sacrifícios realizados no Templo e que foram tantas vezes e de tantos modos duramente criticados pelos profetas de Israel, por não serem verdadeira expressão de amor e agradecimento a Deus pelos benefícios recebidos ou sinal de conversão dos pecados. Nestes sacrifícios, em geral, não aparecia o coração do homem; e este tipo de culto Deus jamais pode aceitar (cf. Sl 39,7-9; 49,14.23; 50,18-19; 68,31-32; 140,2; Is 1,10-20; Jr 7,3-11; Os 6,6; 8,11-13; Am 5,21-25).
No cristianismo primitivo o termo "Liturgia" também resiste a aparecer. Os primeiros cristãos adotando o "espiritualismo cultual", isto é, aquele tipo de culto realizado em "espírito e verdade", não mais ligado às instituições do sacerdócio ou do templo, seja o de Jerusalém ou de Garizim (cf. Jo 4,19-26), não sentem a necessidade de utilizar uma palavra que havia servido para identificar explicitamente um culto oficial, feito segundo regras precisas, tal qual era o sacrifício hebraico, vazio de espírito e rico de exterioridade. Mas já na Igreja pós-apostólica, "Liturgia" vai perdendo parte de seu aspecto negativo e começa a distinguir os ritos do culto cristão, como se vê em documentos como a Didaché ou Doutrina dos Apóstolos, escrita entre os anos 80 e 90 de nossa era e na 1ª Carta de Clemente Romano aos Coríntios, de cerca do ano 96.
Fonte: Paróquia Santa Luzia e Santo Expedito [via MangaChurch][via http://thiagomendanha.blogspot.com/]
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
“DEUS” COMO DIABO E O DIABO COMO “DEUS”
Fonte: http://www.caiofabio.com/2009/conteudo.asp?codigo=04311
Muita gente me escreve de fato na dúvida, querendo uma confirmação...
Outros, no entanto, escrevem querendo uma validação para o que já decidiram.
Outros ainda escrevem por estarem mesmo completamente perdidos, sem saber o que fazer.
Há ainda os que escrevem apenas por curiosidade, desejosos de apenas saberem o que digo, às vezes até para discutirem com outros...
Respondo a tudo o que consigo, com todo amor. Aliás, somente separar o tempo, no meio de tantas coisas, para responder cartas e cartas, creia, somente se for pela força do amor, pois, muitas vezes, a alma fica sem ânimo ante um trabalho sem fim.
Quando leio uma carta, em geral vejo que a própria carta já trás consigo a própria resposta que a pessoa carece.
Entretanto, a pessoa menciona a solução como problema ou impossibilidade da vontade de realizar.
Sim! A maioria sabe o que fazer, mas apenas não o deseja ou diz que não consegue por não querer conseguir.
Isto porque quando se está tomado pela força do desejo, da paixão, da fixação orgulhosa ou do egoísmo inflexível, fica-se cego para tudo aquilo que, de outra forma, saberíamos exatamente o que é e como proceder.
Ora, isto apenas mostra que grande parte do que nós chamamos “meu problema”, quase sempre deveria ser chamado apenas de “meu desejo”.
Então, nesse caso, estabelece-se a luta entre a consciência fragilizada e o desejo ou a idéia fixa; e, quase sempre o desejo vence para a problematização e a infernização da vida da pessoa.
Afora os problemas que envolvem circunstancias complexas ou problemas mentais, os demais são apenas caminhos criados pelo desejo.
E mais: quando não são criados pelo desejo são criados pela necessidade moldada pelo grupo a que se pertence, no caso, a “igreja”.
Sim! A maior parte dos problemas que aqui trato ou respondo, são problemas que decorrem do sexo reprimido, e que, uma vez solto, descaceta a pessoa e a põe como que ladeira abaixo... sem controle e de modo completamente compulsivo.
Então, quando não seja sexo o problema, no entanto, quase sempre os demais problemas decorrem da culpa herdada pelos excessos neuróticos da “igreja”.
Uma pessoa “de fora” lê as angustias aqui expressas por muitos, e não entende nada. Algumas me escrevem querendo saber se, caso se convertam, ficarão com aquelas mesmas seqüelas dos crentes.
Ao respondê-las sobre isto digo “não”.
Digo que dependerá do que a pessoa tiver na mente, de que grupo freqüente, e, sobretudo, de como se fundamente a fé da pessoa, se na Palavra de Deus ou nas doutrinas dos homens.
O fato é que o Evangelho mesmo, sozinho, sem “igreja” e sem “doutrinação moral”, jamais poderia fazer mal a ninguém.
E mais: sem os “pastores-lobos” ou sem os “pastores-perdidos”, nenhuma pregação do Evangelho criará nada na pessoa que não seja vida e paz.
Porém, o uso errado do Evangelho, misturado com toda essa confusão de “igreja”, adoece a alma tanto ou mais que uma boa macumba, posto que tudo seja feito em nome de Jesus, o que faz com que a alma se perturbe mais do que quando pratica a mentira em nome do diabo.
Macumba faz menos mal à mente do que uma crença cristã sem Deus.
Sim! Pois na macumba ninguém vai pensando em bondade ou em Deus. Lá tudo é como é; ou seja: existe a franqueza do objetivo maldoso e manipulador.
É melhor lidar com o diabo como diabo do que com o diabo como “Deus”, que é o que acontece na crença cristã sem Deus, sem Jesus e sem Evangelho.
Digo isto porque pior do que o diabo é “Deus” como um diabo.
Ora, a maioria dos crentes, na prática, lida com “Deus” como diabo e com o diabo como “Deus”.
“Deus” como diabo porque o “Deus” dos crentes é tão cheio de venetas malucas e perversas como um diabo.
Diabo como “Deus” porque o diabo dos crentes é, na prática, em geral mais poderoso do que “Deus”.
Assim, o “crente” segue oprimido por “Deus” e pelo diabo; e mais: pelo “diabo” dos “crentes”, que é mais poderoso do que o diabo real.
Ora, a maior dificuldade do Evangelho no coração dos crentes viciados em “Deus” como diabo e no diabo como “Deus” está no fato de que eles não sabem fazer a diferença.
Sim! Deus e o diabo se parecem muito na cabeça dos “crentes”.
Na maioria das vezes o que distingue um do outro é apenas o discurso, pois, na prática, eles, “Deus e o diabo”, se parecem muito.
Ora, tal ambigüidade e ambivalência em Deus e no diabo é o que faz a devoção dos crentes um exercício de medo e pânico.
Por isto os “crentes” não gostam de silencio, nem de quietude e nem de culto sem muita agitação, pois, no silencio mora a indefinição entre “Deus” e o “diabo”.
Se você não entendeu ainda nada, digo:
Quando você se converter entenderá então tudo o que estou dizendo e verá tudo com extrema clareza.
Até lá, todavia, fica a dúvida, a qual eu provoco em você na intenção de ver se sua mente fica livre do “Deus/diabo” e do “diabo/Deus”.
Pense nisto!
Nele, que é amor,
Caio
4 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
TRAGÉDIA e ACIDENTE: gente ficou ferida e outros morreram!
Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.
Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.
Jesus estava andando pelo país...
Então, chegaram as notícias.
“O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”
Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.
Sim! Desse modo pensam sempre os crentes, exceto quando a casa que cai é a deles!
Mas quando a casa cai e a residência é a do descrente ou a do crente “desviado ou em pecado”, então, está tudo explicado!
Jesus, porém, ouviu as insinuações que as “questões” induziam ao pensar, e, sem falar delas, apenas disse:
“Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Ou que aqueles 18 sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores do que os demais habitantes de Jerusalém? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.
Para Jesus telhados que caem são apenas telhados que caem; e podem cair sobre a cabeça de qualquer um. Para cair, basta estar no alto, e, para matar, basta que haja gente em baixo.
No entanto, sabendo como os “crentes das noticias de tragédias” são como pessoas, Jesus apenas disse:
Não é o modo da morte que conta. É o modo da vida que conta. Se vocês continuarem a viver assim, morrendo, sem Deus, porém cheios de religião, ainda que vocês morram de velhos, todos, todavia, independentemente do modo da morte, perecereis para a eternidade; posto que cuidaram apenas de julgarem os mortos, e não aprenderam a viver a vida dos vivos!
Não importa o modo da morte. Importa sim o modo da vida; pois, se não mudarmos de mente, todos, igualmente, veremos não um céu de gesso, como o da Renascer, cair na nossa cabeça, mas veremos os céus mesmo, desabando sobre nós e sobre nossas incuráveis arrogâncias.
Oro por todos. Por todos mesmo: os acidentados, os feridos, os enlutados, os aflitos...
Oro também para que, não pelo telhado ou pelas mortes, mas pela vida, que os responsáveis espirituais por este povo agora ainda mais perdido e confuso convertam-se à vida que é; e que não é como eles ensinam ao povo que seja; e a prova disso é que os telhados caem e não há ninguém que possa decretar ao contrário.
O convite de Jesus não é para que se pondere sobre as tragédias, mas sim sobre a vida que nunca é trágica, mesmo quando as tragédias se abatem sobre ela.
Sim! Tal vida não julga a Graça de Deus por dinheiro, prosperidade ou sucesso humano; mas, exclusivamente, pelo testemunho de coerência com o Evangelho, ainda que se esteja morrendo a morte mais louca e insana, como a de João Batista, cuja cabeça foi servida em um prato a fim de que Herodes fizesse a corte de uma jovem que ele desejava ‘comer’ como quem come um pedaço de picanha.
Silêncio! O Senhor está no Seu Santo Templo! Cale-se diante Dele toda a Terra!
Nele,
Caio
19 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
sábado, 3 de janeiro de 2009
DEZ PRINCÍPIOS PARA SER BEM-SUCEDIDO
Fonte: http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0216500007
01 - Creia que sua vida cumpre um propósito divino na terra. Você é influenciado pelos genes que herdou de seus pais e é bastante "circunstancializado" pelo meio no qual vive. Entretanto, mais forte que as determinações genéticas e os condicionamentos do meio social, é o seu chamado para ser. Você foi criado como um sacerdote neste universo de Deus. Por isso, você existe e sabe que existe. Encha sua consciência com esse significado. Quando você assumir sua vocação para ser, as outras pessoas vão "encontrar" você.
02 - Creia que seu dia ganha força e energia espiritual quando você ora. Portanto, ore sempre. Mesmo nos seus afazeres. Sempre que uma notícia ou informação lhe chegar, entregue-a a Deus. Ofereça a Deus os potenciais e as possibilidades que cada fato, percepção ou impressão lhe trazem ao coração. Além disso, pare um pouco todos os dias, ainda que seja só um pouco, e ore. Dê graças por tudo e abrace o Senhor no seu coração. Quando orar, peça coisas específicas, mas não se esqueça de sempre terminar de modo submisso e geral, dizendo: "Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céu". Afinal, você não sabe se o que quer é o melhor. Mas o Senhor sabe!
03 - Creia que a maior inteligência que Deus lhe deu não é a intelectual nem a emocional, mas, sim, a inteligência. "O coração tem razão que a própria razão desconhece." Usar a cabeça (inteligência intelectual) e saber se relacionar com o próximo e as circunstâncias (inteligência emocional) é fundamental. Mas não é essencial. O essencial habita os mistérios do espírito, no mundo do coração. Portanto, dê atenção aos seus sonhos noturnos e aos seus sentimentos perceptivos. Quando você tiver uma "impressão", não a despreze de cara. Medite. Ore. Discirna. A resposta pode estar no passado. Mas, às vezes, trata-se de uma intuição profética. Pode ser um alerta sobre o futuro. Nesse caso, ore, corrija a rota, e prossiga.
04 - Creia que quando alguém ama a Deus, ao próximo e respeita a vida, então tudo ganha sincronismo e conectividade. Isso é apenas um outra forma de dizer que "todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus". O amor a Deus traz sentido para a sua vida. O amor de Deus transforma o cenário mais absurdo numa conspiração do bem.
05 - Creia que a leitura bíblica feita com os olhos do coração ilumina a alma e os caminhos da Terra. Ler a Bíblia é importante. Mas lê-la com os olhos da alma é essencial. Quem lê com o intelecto enxerga textos e os compreende. Quem lê com o coração discerne "caminhos sobremodo excelentes". Faça da leitura bíblica não apenas um meio de fortalecimento espiritual. Leia-a como caminho de descoberta e de insights para a sua visão do mundo, de si mesmo e de Deus.
06 - Creia que uma atitude mental positiva tanto é resultado de uma espiritualidade sadia como também pavimenta o caminho de todo ser humano bem-sucedido. Eu costumo dizer que mesmo ateus-positivos se dão melhor na vida que ateus-negativos. O mesmo princípio se aplica a cristãos.
07 - Creia que generosidade e dadivosidade são forças espirituais poderosas e que atraem para quem as pratica as melhores oportunidades e possibilidades da vida. Por isso é tão importante dar dízimos e ofertas. Escolha causas, projetos e pessoas nos quais você acredita e dê no mínimo 10% dos seus ganhos para essas iniciativas. De fato, fazendo assim, você está abrindo portas invisíveis para você mesmo. E lembre-se: faça isso com entusiasmo e alegria.
08 - Creia que o que diferencia o fazer do não-fazer é apenas uma decisão seguida de gesto simples. Assim sendo, nunca adie o início de qualquer coisa na qual você acredita se a oportunidade se apresentar e seu coração responder com paz e fé. O gesto necessário, tanto para se levantar de cama quanto para levantar a cama, é um só: colocar-se de pé. Daí Jesus dizer "Levanta-te, toma teu leito e anda".
09 - Creia que a melhor composição de imagem exterior e de virtude interior para um cristão é aquela que combina a "simplicidade dos pombos" (imagem exterior) com a "prudência das serpentes" (virtude interior). Sendo assim, seja astuto por dentro e simples por fora. Sempre dá certo e protege a vida.
10 - Creia que a maior bênção de possuir uma conciência é poder usá-la para auto-examinar-se todos os dias. Quem se auto-examina resiste melhor às criticas, pois se utiliza delas para diminuir seus próprios equívocos, e se mostra imune a eles quando a consciência o convence de estar fazendo aquilo que é certo. Auto-exame é o que faz a diferença entre aqueles que vivem para preservar sua imagem e a reputação daqueles que vivem para o que é verdadeiro e real.
Caio
Copacabana
Escrito em 22/03/2003