segunda-feira, 31 de março de 2008

“Que farei então de Jesus, chamado Cristo?”

“Que farei então de Jesus, chamado Cristo?”

por Celso Oliveira.

28/12/2006

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João 7

Algum tempo depois, Jesus andava pela Galiléia. Não tinha nenhum interesse em ir a Judéia, porque ali os judeus procuravam a oportunidade para o matar.

Faltava pouco tempo para a festa judia dos Tabernáculos, assim que os irmãos de Jesus lhe disseram: -- Deverias sair de aqui e ir a Judéia, para que teus discípulos vejam as obras que realizas, porque ninguém que queira se dar a conhecer atua em segredo. Já que fazes estas coisas, deixa que o mundo te conheça.

A verdade é que nem sequer seus irmãos criam nele.

Por isso Jesus lhes disse: -- Para vocês qualquer tempo é bom, mas o meu tempo ainda não chegou. O mundo não tem motivos para aborrecê-los; a mim, no entanto, me aborrece porque eu testemunho que suas obras são más. Subam vocês à festa. Eu não vou ainda a esta festa porque meu tempo ainda não chegou. Dito isto, ficou em Galiléia.

No entanto, depois que seus irmãos se foram à festa, foi também ele, não publicamente senão em segredo. Por isso as autoridades judias o procuravam durante a festa, e diziam: "Onde ter-se-á metido?"

Entre a multidão corriam muitos rumores a respeito dele. Uns diziam: "É uma boa pessoa." Outros alegavam: "Não, o que passa é que engana à gente."

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A qualidade de cada ser humano é medida, por Deus, pela relação que ele ou ela estabelece com Jesus Cristo. No texto acima é visto que algumas pessoas queriam matar Jesus, enquanto seus próprios irmãos não acreditavam nEle. E você, o que acha de Jesus? O que você fará com Jesus? Vai crucificá-lo? Vai traí-lo? Vai negá-lo? Vai balançar a cabeça blasfemando e escarnecendo dele? Vai mandar fazer um milagre diante de seus olhos para que possa acreditar nele?

O que você acha de Jesus Cristo? É uma boa pessoa, um profeta, um espírito iluminado, um cara legal, um enganador, um falso profeta, Elias ou Moisés, um rei, um líder político, um revolucionário. Jesus quer saber “o que dizem os homens a respeito do Filho do homem”, Deus quer saber o que os homens pensam de seu Filho amado. Pedro respondeu Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, por revelação direta do próprio Deus. E você o que acha? Não fique em cima do muro, não seja morno, seja frio ou quente. Os cristãos do primeiro século chamavam Jesus de ‘KURIOS’ que quer dizer senhor dos senhores; quando os romanos saudavam dizendo Cezar é KURIOS os cristãos repeliam: ‘Não Jesus Cristo é KURIOS’. E por isso, muitos deles, foram para nas prisões e foram condenados à morte. E você que diz? Jesus é KURIOS ou apenas um profeta.

O que Deus acha de Jesus Cristo? “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é acima de todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.”

“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”

O que você fará de Jesus, chamado Cristo?

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sonhador da Montanha Oriah

"Não me interessa saber o que você faz para ganhar a vida. Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia. Não me interessa saber a sua idade. Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua. Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor! Quero saber se pode suportar a dor, minha, ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se você pode aceitar alegria minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até as pontas dos dedos das mãos e dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos. Não me interessa se a história que me conta é a verdade. Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma. Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus. quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago gritar para a lua prateada: "Posso! "Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem. Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem que ser feito pelos filhos. Não me interessa saber quem você é e como veio parar aqui. Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará. Não me interessa saber onde, o que, ou com quem você estudou. Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo mais desmorona. Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios." (The invitation, inspirado por Sonhador da Montanha Oriah, índio ancião americano, maio de 1994)

terça-feira, 25 de março de 2008

Cora Coralina



NÃO SEI...

Não sei... se a vida é curta...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Tito



Tito

... apóstolo de Jesus para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade; fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual o Deus que não mente prometeu antes dos tempos eternos.” (Tito 1:1).

Nós, os discípulos, os seguidores, somos apóstolos [enviados] de Jesus também para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade. Recebemos essa missão, essa tarefa do próprio Jesus quando ele nos disse que fossemos e fizéssemos discípulos. Fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual Deus nos prometeu desde a eternidade. Ou seja, Deus nos preparou desde os tempos eternos para a vida eterna, Ele não mente, Ele cumpre os seus propósitos, devemos depositar nossa esperança nesse fundamento, nesta rocha. Pois o fato da encarnação do Verbo em Cristo Jesus nos dá plena garantia de que Ele permanecerá firme em seu propósito.

Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens... Ele se entregou por nós a fim de nos redimir de toda maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.” (Tito 2:11).

“Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido a sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:4).

A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, da parte de Deus se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, devido a sua misericórdia. Ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente [abundantemente e graciosamente], dessa forma a sua graça [e não as obras] nos justifica e por ela nos tornamos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.

UM SONHO


Um povo diferente de todas as outras pessoas, mas iguais entre si, todos se pareciam. Tinham um aspecto, à primeira vista, muito esquisito, caras e corpos muito magros, esqueléticos. Rostos pétreos com semblantes muito rigorosos, até assustadores, mas quando se olhava bem de perto o semblante se transformava no rosto mais querido que se pode imaginar. Pareciam maus, mas eram extremamente gentis e amáveis. Moravam numa casa comum, muito simples, onde tudo pertencia a todos, inclusive o dinheiro; não apenas aos do grupo, mas a qualquer um.

Eu me sentia muito feliz em saber existir pessoas assim, pois eles são tudo o que desejo, enquanto grupo. Todos pareciam iguais, mas apenas para um olhar superficial.

A sensação de alegria durou o dia inteiro.

Celso Oliveira

05/02/08

To be or...



To be Christian is not to be religious

To be Christian is not to be little thing

To be Christian is all

To be Christian is a life way

by Celso Oliveira.

16/02/2001

O amor ao dinheiro...



Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. – I Tm. 6:10



Há bens muito mais importantes que estes que o dinheiro pode propiciar. Vivemos uma cultura que supervaloriza o dinheiro, procura-se sempre ter muito dinheiro para comprar coisas que não se precisa e para obter este dinheiro o mundo atual nos diz que temos que trabalhar 16 horas por dia. Esta cultura da “mais valia” é perversa, pois as coisas verdadeiramente importantes são colocadas de lado.

Não se tem tempo para a família, para os amigos, nem mesmo para si mesmo (por exemplo: praticar esportes, ir ao teatro, etc.). Não se tem tempo nem para Deus!

As pessoas vivem motivadas a comprar mais e mais; vivem para o consumo desenfreado de coisas supérfluas.

O trabalho deve ocupar apenas parte de nossa vida; o objetivo do trabalho é ganhar o sustento. O excesso de dinheiro é nocivo, pois certamente levará a subverter-se o verdadeiro valor; fará perder-se a noção de coisas fundamentais como amor, amizade, solidariedade, etc.

Vivemos um engano! A nossa mente deve ser libertada deste ciclone que é a sociedade atual. Devemos dar um basta a esta tirania do capital na qual fomos enredados desde o nascimento; nossos pais foram escravos, nossos mestres também; nascemos numa sociedade que sempre nos disse que o êrro é verdade, que vulgariza o fundamental. Somos vítimas da ganância; estamos escravizados, estressados, destruindo a natureza em nome do progresso, em troca de uns poucos trocados, que nos fará correr aos shoppings para consumir, como um viciado que corre para a próxima picada da droga que o destrói; onde se paga 100 vezes mais o valor de uma mercadoria só porque é de “griffe”.

É este monstro perverso [2Co.4:4:“...o deus deste século cegou a mente dos incrédulos,”] é que está educando nossos filhos. Que Deus nos ajude!

Celso Oliveira
20/03/2001