Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. – I Tm. 6:10
Há bens muito mais importantes que estes que o dinheiro pode propiciar. Vivemos uma cultura que supervaloriza o dinheiro, procura-se sempre ter muito dinheiro para comprar coisas que não se precisa e para obter este dinheiro o mundo atual nos diz que temos que trabalhar 16 horas por dia. Esta cultura da “mais valia” é perversa, pois as coisas verdadeiramente importantes são colocadas de lado.
Não se tem tempo para a família, para os amigos, nem mesmo para si mesmo (por exemplo: praticar esportes, ir ao teatro, etc.). Não se tem tempo nem para Deus!
As pessoas vivem motivadas a comprar mais e mais; vivem para o consumo desenfreado de coisas supérfluas.
O trabalho deve ocupar apenas parte de nossa vida; o objetivo do trabalho é ganhar o sustento. O excesso de dinheiro é nocivo, pois certamente levará a subverter-se o verdadeiro valor; fará perder-se a noção de coisas fundamentais como amor, amizade, solidariedade, etc.
Vivemos um engano! A nossa mente deve ser libertada deste ciclone que é a sociedade atual. Devemos dar um basta a esta tirania do capital na qual fomos enredados desde o nascimento; nossos pais foram escravos, nossos mestres também; nascemos numa sociedade que sempre nos disse que o êrro é verdade, que vulgariza o fundamental. Somos vítimas da ganância; estamos escravizados, estressados, destruindo a natureza em nome do progresso, em troca de uns poucos trocados, que nos fará correr aos shoppings para consumir, como um viciado que corre para a próxima picada da droga que o destrói; onde se paga 100 vezes mais o valor de uma mercadoria só porque é de “griffe”.
É este monstro perverso [2Co.4:4:“...o deus deste século cegou a mente dos incrédulos,”] é que está educando nossos filhos. Que Deus nos ajude!
Celso Oliveira
20/03/2001
quarta-feira, 19 de março de 2008
O amor ao dinheiro...
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