Um povo diferente de todas as outras pessoas, mas iguais entre si, todos se pareciam. Tinham um aspecto, à primeira vista, muito esquisito, caras e corpos muito magros, esqueléticos. Rostos pétreos com semblantes muito rigorosos, até assustadores, mas quando se olhava bem de perto o semblante se transformava no rosto mais querido que se pode imaginar. Pareciam maus, mas eram extremamente gentis e amáveis. Moravam numa casa comum, muito simples, onde tudo pertencia a todos, inclusive o dinheiro; não apenas aos do grupo, mas a qualquer um.
Eu me sentia muito feliz em saber existir pessoas assim, pois eles são tudo o que desejo, enquanto grupo. Todos pareciam iguais, mas apenas para um olhar superficial.
A sensação de alegria durou o dia inteiro.
Celso Oliveira
05/02/08
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