Porque a religião dificulta a vida?
Mil duzentos e vinte e seis regras de comportamento, seiscentos e treze preceitos, trezentos e sessenta e cinco proibições e duzentos e quarenta e oito mandamentos. Essa era a cartilha, ou se preferirem o R.I (regulamento interno), da congregação farisaica (fariseu = guardião da lei) nos tempos de Cristo.
Ora, não foram propostos por Deus e instituídos por Moisés sobre Israel dez mandamentos? Não é o resumo desses mandamentos, e de toda a lei: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo?
Estranho, muito estranho. Por que a religião complica tanto a vida? Por que encabrestar o homem é a ação preferida da religiosidade?
A resposta é simples e profunda, a única coisa a qual se opõe ferrenhamente a religião é o viver.
Hoje (25/5/2008) foi anunciado no/do púlpito da comunidade que componho que a partir do mês de junho começará, oficialmente, um jejum de quarenta dias em nosso ministério – até ai, estranho, por ser no ambiente que vivo, e estarrecedor por ser algo muito nobre – porém, o que a principio parecia nobre, tornou-se um absurdo. A continuação do aviso é que serão quarenta dias de jejum de televisão, abstinência de 960 horas da mídia televisiva. Estranho? Muito mais do que isso, deprimente. A proposta não consegui entender, ou melhor, entendi sim, mas prefiro não aceitar, prefiro pensar o melhor. O que eles querem é afastar o povo da TV e aproximá-lo da Bíblia, miserável religião, seus meios jamais justificarão o fim desejado.
Para a religião é mais fácil subtrair do que adicionar, proibir do que ensinar. Quando a religião adiciona, isso é aparente, na verdade ela está oprimindo. O que a religião chama de adicionar, na verdade, é oprimir, exatamente o que fizeram os fariseus, aparentemente tinham adicionado itens à lei que contribuiriam para preservação da alma em sentido horizontal, mas isso só oprimiu o povo.
A pobreza da religião está aqui, e a riqueza de Cristo está em sua proposta amplamente diferente, no reino de Deus não há horizontalidade sem verticalidade, é exatamente a revelação do Cristo crucificado, a cruz é a confirmação da proposta cristã, é o “Deus entregue ao divino” e dado ao povo, tomado pelo Pai e derramado sobre a criação.
A religião não consegue entender o que significa o amor, porque o amor é amplamente anti-religião, a religião é o antônimo da caridade.
Educar, indicar, instruir, admoestar, exortar, esses são os verbos nos quais se impregna o amor, excluir, cortar, expulsar, destruir, esses são os verbos dos quais se encharca a religião.
A vida é o alvo de destruição da religião. Pra religião viver é um absurdo, a religião não admite o existir, tão logo, a proposta de Cristo é o viver. O reino de Deus, revelado e ensinado por Cristo, determina que o viver é a mais “divina” das tarefas da vida.
Fonte: Celebrai
Estranho, muito estranho. Por que a religião complica tanto a vida? Por que encabrestar o homem é a ação preferida da religiosidade?
A resposta é simples e profunda, a única coisa a qual se opõe ferrenhamente a religião é o viver.
Hoje (25/5/2008) foi anunciado no/do púlpito da comunidade que componho que a partir do mês de junho começará, oficialmente, um jejum de quarenta dias em nosso ministério – até ai, estranho, por ser no ambiente que vivo, e estarrecedor por ser algo muito nobre – porém, o que a principio parecia nobre, tornou-se um absurdo. A continuação do aviso é que serão quarenta dias de jejum de televisão, abstinência de 960 horas da mídia televisiva. Estranho? Muito mais do que isso, deprimente. A proposta não consegui entender, ou melhor, entendi sim, mas prefiro não aceitar, prefiro pensar o melhor. O que eles querem é afastar o povo da TV e aproximá-lo da Bíblia, miserável religião, seus meios jamais justificarão o fim desejado.
Para a religião é mais fácil subtrair do que adicionar, proibir do que ensinar. Quando a religião adiciona, isso é aparente, na verdade ela está oprimindo. O que a religião chama de adicionar, na verdade, é oprimir, exatamente o que fizeram os fariseus, aparentemente tinham adicionado itens à lei que contribuiriam para preservação da alma em sentido horizontal, mas isso só oprimiu o povo.
A pobreza da religião está aqui, e a riqueza de Cristo está em sua proposta amplamente diferente, no reino de Deus não há horizontalidade sem verticalidade, é exatamente a revelação do Cristo crucificado, a cruz é a confirmação da proposta cristã, é o “Deus entregue ao divino” e dado ao povo, tomado pelo Pai e derramado sobre a criação.
A religião não consegue entender o que significa o amor, porque o amor é amplamente anti-religião, a religião é o antônimo da caridade.
Educar, indicar, instruir, admoestar, exortar, esses são os verbos nos quais se impregna o amor, excluir, cortar, expulsar, destruir, esses são os verbos dos quais se encharca a religião.
A vida é o alvo de destruição da religião. Pra religião viver é um absurdo, a religião não admite o existir, tão logo, a proposta de Cristo é o viver. O reino de Deus, revelado e ensinado por Cristo, determina que o viver é a mais “divina” das tarefas da vida.
Fonte: Celebrai
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